2009年7月6日 星期一

Uma jovem do teatro quer estudar fora da terra

Macau tem um bom ambiente para o teatro mas com poucos bons professores
Uma jovem do teatro quer estudar fora da terra


Cheong Kin I, natural de Macau que está a chegar ao último ano lectivo de escola secundário e de onde quer dar o seu contributo ao teatro, revela – «identifico com as palavras seguintes – uma escola com boa atmosfera não será a melhor, o melhor é estudar com um bom professor.»

Tendo chegado ao fim do 2º ano de escola secundário superior, ou seja 11º ano no sistema português, Kin I está a preocupar-se, como quase todos os outros seus colegas, com a escolha de universidade para uma boa saída da vida.

Sendo membro da recém-nascida Dream Theater Association, continuação de um grupo amador do teatro oriundo da escola Pui Tou, Kin I é diferente como os outros novos associados da associação – estuda actualmente na Escola para Filhos e Irmãos dos Operários, onde participou no grupo teatral da sua escola-mãe - como dizem os chineses - em 2004, enquanto estava a finalizar os seus estudos de escola primária.

Subir ao palco do Centro Cultural de Macau (CCM), considerado como o melhor lugar de espectáculo a nível local, é um sonho para todos, ou quase todos os artistas do teatro de Macau. «O Bosque Secreto», programa que iniciou a «Série de Teatro da Caixa Negra», organizada pelo CCM em Setembro passado, realizou o sonho de Kin I – foi uma dos protagonistas, tendo-lhe trazido também uma oportunidade de intercâmbio e de contactos com os artistas que vêm fora da terra – a directora artística da peça, Hope Chiang é de Taiwan e a iniciativa contou com a participação das outras associações estrangeiras, «The Theatre Practice» da Singapura e o «Theatre Momggol» da Coreia do Sul.

«Se (um jovem) tiver intenção, há muitos lugares para aprender o teatro, para realizar os espectáculos.» Kin I faz um balanço positivo quanto ao ambiente local para o teatro, onde se encontram boas condições - «se entregar uma proposta detalhada, muitos lugares (entidades) subsidiarão». Porém, para ir mais longe, Kin I sente a falta da qualidade do ensino do teatro - «uma escola com boa atmosfera não será a melhor, o melhor é estudar com um bom professor.» Para a jovem artista que teve «contacto com os professores locais e do exterior, há obviamente uma grande diferença entre eles.»

A estudante escreveu ainda seis argumentos de espectáculos: «Pão de Ananás e Chá com Limão» (2004), «Paisagem da Universidade» (2005), «Grupo, Teatro, Sonho» (2006), «Um minuto, Destrói-se o Amor» (2007), «Não me diga isso» (2008), «Epiphyllum à 01h00 a.m.» (2009), que, além do primeiro co-apresentado pela Associação das Escolas Católicas, foram premiados nos Concursos Escolares de Teatro, organizados pelos Serviços de Educação e Juventude.

Tendo sido a realizadora da peça «Procura à Mão, as Gritas que Não Gritam» (2007) e a assistente de realização de «Campo Escolar» (2009), Cheong Kin I participou também nos espectáculos «The City of Cats» (2008) e «∞ Valor» (2009).

沒有留言:

張貼留言

追蹤者