2010年1月23日 星期六

Fai Chi Kei, até ao Brasil

A já decidida demolição do Bairro Social do Fai Chi Kei despertou a atenção de um dos maiores jornais em língua chinesa da América Latina. Segundo o matutino, esta acção «causou uma oposição de vários arquitectos da China, Portugal e Brasil», uma vez que os dois prédios do Fai Chi Kei são «património de arquitectura contemporânea da China e excelente obra da autoria do arquitecto português Manuel Vicente».

Nota-se uma óbvia explicação para todos os leitores de língua chinesa espalhados em toda a América - «a habitação social de Macau corresponde à habitação economicamente adequada do Continente (chinês), à habitação para os cidadãos de Taiwan, à habitação pública de Hong Kong e à habitação associada da Singapura» (tradução literal, pois em língua ocidental serão mesma coisa), explicou na passada quinta-feira (21 de Janeiro) o «Jornal Chinês ‹Americana›», um dos maiores diários em chinês na América Latina, sediado no capital do estado brasileiro de São Paulo e fundado em 1983.

«O falecido famoso especialista chinês de arquitectura Eric C. Lye escreveu antes do seu falecimento um livro especializado e dedicado ao reconhecimento do contributo de Manuel Vicente para a arquitectura contemporânea da China», retratou o jornal «Americana». «Manuel Vicente tem-se radicado em Macau desde a década de 60, tendo escrito uma importante página da arquitectura portuguesa e deixado ficar mais uma peça arquitectónica excelente na China».

De acordo com o «Jornal Chinês ‹Americana›», o acontecimento atraiu «alguma atenção do círculo brasileiro de arquitectura», e «assinaram (a petição de não demolição) os arquitectos como Zan Quaresma de São Paulo e Noemia Lucia Barradas Fernandes e Otavio Leonidio do Rio Janeiro», assim como alguns associados das duas Casas de Macau no Rio de Janeiro e São Paulo apoiam a manifestação online.

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