2009年11月29日 星期日

Xu Xin deu a conhecer aos guias do Museu

Zheng Jingkang, antigo residente de Macau que fotografou uma China em mundança
Xu Xin deu a conhecer aos guias do Museu

Xu Xin ofereceu aos guias amadores do Museu de Macau um curso do domingo sobre as obras fotográficas de um antigo residente de Macau. O coordenador da iniciativa «Os Anos Vermelhos – Exposição de Fotografias por Zheng Jingkang» sublinhou a relevância dos valores artísticos da criação «pioneira».

No domigo passado, encontrou-se um forte cheiro do patriotismo chinês em todo o auditório do museu. Preto, branco e cinzento são as cores «bem definidas» que fazem Xu Xin sentir a «elevada» qualidade artística das obras «coloridas», efectuadas por Zheng Jingkang (1904-1978), «com inocência», na cidade de Yanan e noutras partes do país durante a Segunda Guerra Mundial. «Fotografou uma China nos tempos tão difíceis mas com uma qualidade tão alta», elogiou Xu Xin que é também artista. Mas, em relação às fotografias tiradas nos anos 50 com os tema das relações sino-soviéticas e da vida do «povo laboral», o investigador artístico do museu não deu o seu reconhecimento, apesar de serem «informativas» e fazerem parte da vida inteira do fotógrafo, enquanto jornalista especial da agência Nova China.

Zheng Jingkang, «um dos primeiros fotógrafos profissionais da República Popular da China e do Partido Comunista Chinês», foi um «grande professor cujos alunos fotógrafos se espalhavam por toda a China» e o antigo director do Centro de Estudos da Direcção Central de Comunicação Social e Fotografias. É conhecido pela autoria de uma sua fotografia de grupo, cuja parte de Mao Tsé-tung originou um retrato pintado em óleo, pendente na Tiananmen desde 1964. Há mais de duas décadas, tendo a consciência de apoiar o seu país durante a invasão japonesa, Jingkang deixou de gerir o seu estúdio de fotografia em Hong Kong e chegou a ser fotógrafo convidado por Zhou Enlai que depois veio a ser o primeiro-ministro chinês. Jingkang foi a Yanan de onde explandiu o comunismo, mas, segundo Xu Xin, no princípio, foi puramente pela sua pátria que estava em perigo.

Jingkang, ou Cheang Keng Hong como à maneira cantonense, foi um dois antigos moradores na Casa do Mandarim Zheng Guanying, de quem era o quarto filho. Embora se desconheça a sua naturalidade, sabe-se que passou a infância naquela casa da família Zheng, riquíssima na altura, e de que, segundo o Museu de Macau, «têm residido no território todas as suas gerações».

Ninguem sabia que este ainda jovem que tinha um contexto de Macau iria fotografando e teria sido um fotográfo tão importante da Nova China, disse o orador que espera que se valorizem as obras fotográfica de Cheang Keng Hong e o próprio homem. «A Sociedade dos Fotógrafos Chineses dá muita importância a esta exposição, que será registada por aquela no próximo ‹Anuário Fotográfico da China›», acrescentou.

O conhecimento da vida e das obras chegará ao público numa conferência a ser realizada a 12 de Dezembro, pelas 15:00 no mesmo local e a ser proferida por Zheng Kelu, professor catedrático natural de Macau e sobrinho-neto que cuidou Cheang Keng Hong nos seus últimos anos de vida.

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